Escola
do Legislativo da CMM forma alunos em libras
Com uma apresentação dos alunos ao
som da música “Não quero dinheiro”, de Tim Maia, a Escola do Legislativo, Léa
Alencar Antony, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), em parceria com o Centro
de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM), encerrou na manhã desta
sexta-feira (26) mais um Curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que
diplomou 15 pessoas servidoras da CMM e gente da comunidade, que agora estão
aptas a se comunicar com as pessoas surdas.
Entre os formandos do curso de
Libras estão assistentes sociais, professoras e enfermeiras, que decidiram
fazer o curso para melhorar a sua comunicação em seus locais de trabalho com as
pessoas que possuem deficiência auditiva. Dos 15 formando, 13 são mulheres e
apenas dois homens.
A professora de Libras, Sabrina
Gazolla, destacou que o curso foi bem animado. “Na realidade é uma grande
oportunidade que a CMM, nessa parceria com o Cetam, está dando à comunidade
para aprender esse idioma que é oficial no Brasil, ajudando a comunidade a se
comunicar com pessoas surdas. Isso é elogiável”, enfatizou.
Segundo a
professora, uma das características do curso é, pelo fato de ser muito visual,
adotar dinâmicas diferenciadas para que o aluno possa gravar efetivamente os
sinais. “Tem uma estatística que diz que se a gente ativar a adrenalina se
consegue gravar melhor as coisas que a gente está aprendendo. Por isso é que as
crianças conseguem aprender tudo tão rápida. A música é importante no
aprendizado, porque depois no dia a dia, ao escutar qualquer música, os alunos
vão pensar com eu faria isso na língua de sinais?”, comenta.
A assistente social, Sigride
Miranda, que fez o curso, disse que no início sentiu uma certa dificuldade, mas
depois foi se adaptando e agora já é uma motivação a mais para fazer o curso
avançado. Ela considera isso importante porque poucas pessoas sabem. “Isso para
mim é importante e vai contribuir no trabalho, em vários locais para fazer a
comunicação ficar bem melhor”, acredita.
A enfermeira Zoraia Suzana, que é
servidora da CMM, decidiu fazer o curso depois de ter enfrentado dificuldade
para se comunicar com um casal de pacientes surdos no seu posto de trabalho,
quando a intérprete de libras adoeceu e não pode comparecer ao trabalho.
“Tivemos que ir atrás de outra interprete, mas agora eu não vou mais precisar
de intérprete porque eu mesma fiz o curso e vou saber me comunicar com os
surdos”, afirma.
A diretora da escola, Enilde Gusmão, informou que ainda está sendo
realizado o curso de Artesanato Natalino, que vai encerrar na próxima
quarta-feira (31). “Esse curso encerra também os trabalhos letivos do ano, mas
nós ainda vamos promover o Bazar Natalino no início de dezembro e a festa de
confraternização dos servidores que é tradição da escola”, finalizou.
Fonte:
Manoel Marques
Fotografia: Plutarco Botelho
Fotografia: Plutarco Botelho
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